quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Ser exemplo! Este é um grande desafio que assumi desde de que o Senhor me chamou para junto d’Ele; o texto que marcou minha juventude foi o conselho do apostolo Paulo ao jovem pastor Timóteo “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza”. - 1 Timóteo 4:12 NTLH.

Hoje sei que este desafio se aplica tanto ao fato de querer ser um discipulador como todo salvo deve ser, mas também por causa da vocação que recebi do Senhor.

Tenho tido oportunidade de ministrar a palavra do Senhor, em diversas ocasiões e com temas diversificados; e graças a isto pude refletir sobre Cristo, e como Ele desenvolveu este ministério de ensino.

Uma das coisas que marcaram seu ministério e minha vida foi que Ele ensinava com autoridade.   

“O que distinguia os ensinos de Jesus com os ensinos dos escribas e fariseus era a autoridade com que Ele ensinava. Os evangelistas afirmam que todos se maravilhavam de Sua doutrina (Mt 7.28,29; Mc 1.21,22). A autoridade da mensagem de Cristo era decorrente do fato de Ele exemplificar em sua própria vida. Ele viveu o que ensinou e ensinou o que viveu! Quando Ele ensinou a orar (Mt 6.9-13; Lc 11.2-4), é porque vivia uma vida de oração e comunhão com o Pai (Mt 14.23; 26.36); Quando ensinou sobre o perdão (Mt 6.14,15; Mc 11.25), é porque vivenciava no dia-a-dia a prática do perdão (Mc 2.1-11; Lc 23.34). Por esta razão, Lucas, ao relatar a Teófilo o ministério do Mestre, coloca em primeiro lugar a ação e depois o ensino, quando diz: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar” (At 1.1).


Pensando nisto, aplicando para o ministério que recebi do Senhor... percebi que tenho uma responsabilidade muito grande.

Não basta eloquência, não basta conhecimento no assunto, é preciso ter autoridade, e isto é um reflexo de uma vida cristã profunda, vivida na dependência de Deus, e de muita reverencia, e obediência.

Sou responsável pelo que ensino, e isto é aterrorizante... “Deus me conhece!!!”  é como se Ele estivesse nos primeiros bancos quando ministro, isto é aterrorizante, ao mesmo tempo isto é essencial e maravilhoso, pois percebemos o quanto Ele é gracioso, e como sua palavra tem poder.

Quando ensino sobre família, peço a Deus misericórdia! Pois, como tenho cuidado da minha família?

Quando ensino sobre pureza, como tem sido minha luta contra o pecado? Não posso ficar colocando uma carga nas pessoas como se esta carga não fosse minha também.

Quando falo de oração... quanto tempo tenho gasto diante de Deus, neste ministério que é tão essencial....

Por isso peço a Deus misericórdia e graça. Quero ser conhecido como Cristo “como alguém que começou a fazer e a ensinar” para não ser reprovado no ministério que o Senhor me confiou.

Amém!

 

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