terça-feira, 1 de maio de 2012

EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO: Suas Conseqüências

Graças à teoria da evolução, o naturalismo é atualmente a “religião” dominante da sociedade moderna. Há um século e meio, Charles Darwin popularizou o credo desta religião secular com o livro A Origem das Espécies. Embora a maioria das teorias de Darwin sobre o mecanismo de evolução tenha sido rejeitada, ela conseguiu atingir status de um fundamental artigo de fé, e influencia muito nossa sociedade moderna.
Naturalismo é a visão de que cada lei e cada força operante no universo é natural, e não moral, nem espiritual, sobrenatural. O naturalismo é inteiramente antiteista, rejeitando o conceito de um Deus pessoal. Apesar do evolucionista dizer que se baseia em fatos científicos – podemos dizer que se exige muita fé para aceitar seus ensinamentos.

“O cosmo é tudo o que existe, sempre existiu e sempre existirá” (Carl Sagan) Esta afirmação demonstra que se imputou atributos divinos ao universo. Para Sagan o cosmo era Deus e os cientistas seus sacerdotes. Diante da incompreensão da vastidão do universo a humanidade se torna algo insignificante.

Vemos que pensamento evolucionista demonstra que...

Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém” (Rm 1.25).

1) A Evolução influenciou a história de uma forma demoníaca:
Hebert Spencer: com “Darwinismo Social” argumenta que a natureza determina que o mais apto sobrevive e o mais fraco perece. E esta regra se aplica também à sociedade, logo não há razão para a briga entre as classes sociais. Na verdade o processo natural evolucionista mostrara a superioridade das classes dominantes.

Com este pensamento os pobres, os desamparados, rejeitados não têm vez. O Evangelho já nos mostra que Cristo veio pelo motivo contrário, Jesus disse “o Espírito do Senhor está sobre mim para pregar boas novas aos pobres... proclamar liberdade aos presos e recuperação de vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4. 18,19) “O Filho do homem veio para buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10). Vemos ainda Jesus valorizando crianças, mulheres, pecadores, etc.
Ernest Haeckel: com seus escritos influenciou o racismo (acreditava que raças africanas eram incapazes de ter uma cultura e um desenvolvimento mental superior) e também se originou do darwinismo.
Mas Pedro aprendeu com o Senhor e disse “na verdade eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas” (At. 10.34) e Paulo diz “... não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11).
Friedrick Nietzshe: Toda a sua filosofia estava fundamentada na doutrina do evolucionismo. Nietzshe era hostil à religião, em especial ao cristianismo. A essência cristã apresentava tudo o que Nietzshe odiava, ele acreditava que os ensinamentos cristãos exaltavam a fraqueza humana, os valores como humildade, misericórdia modéstia, a mansidão, a compaixão pelos mais fracos e a ajuda ao próximo eram prejudiciais ao desenvolvimento da raça humana. Para ele só existiam dois tipos de pessoas: a classe dos “senhores”, a minoria dominante, iluminada; e a dos “escravos”. E a única esperança para os homens seria quando a classe dos senhores evoluísse para a raça de “super - homens” livres de costumes religiosos, que tomaria o poder e levaria a humanidade para o próximo estágio de sua evolução.
Realmente os ensinos de Jesus são muito diferentes, no sermão do monte, Jesus fala “como são felizes” os pobres de espírito, os que choram, os humildes, os misericordiosos. E ainda disse “se alguém te ferir na face direita ofereça-lhe também a outra... se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha ande com ele duas”.  
Hitller: Esta filosofia de Nietsche foi o fundamento para o movimento nazista na Alemanha, Hitler acreditava que a raça ariana era esta raça de “super-homens”, a mais evoluída e para provar isto comparou o crânio dos judeus com os dos alemães (mostrando que o crânio do judeu ainda era mais parecido com o do macaco). Então usou de toda a brutalidade que conhecemos (ex. Holocausto) para que a raça ariana dominasse o mundo. Esta foi uma tentativa demoníaca de acabar com o povo de Deus, podemos dizer que foi uma amostra grátis do anticristo.
A evolução foi concebida a fim de eliminar o Deus criador e com isso excluir o Legislador. Ao aceitar a evolução a sociedade moderna pretende eliminar a moralidade, a responsabilidade e a culpa. A sociedade adotou a evolução com tanto entusiasmo porque as pessoas imaginam que isto elimina o Juiz e as deixa livres para fazer o que quiserem sem culpa nem conseqüências.
2) A Evolução é contrária à verdade que Deus revelou.
As Escrituras dizem que tudo foi criado por Deus, mas segundo a evolução “o homem criou Deus, e não vice-versa”. E o objetivo maior dos evolucionistas é eliminar a fé em Deus e junto acabar com a responsabilidade moral.
Os evolucionistas dizem que são guiados pela ciência, enquanto os criacionistas são guiados pela fé. Mas quando entendemos um pouco de ciência vemos que ela lida com o que pode ser observado e reproduzido e experimentado, a origem da vida não pode ser observada nem reproduzida por experimentação. Por definição, então, a verdadeira ciência não pode nos fornecer nenhuma informação, qualquer que seja, sobre de onde viemos ou como chegamos aqui. Logo a crença na teoria da evolução exige muita fé. 
A Bíblia fala com absoluta autoridade. É tão inquestionável quando nos instrui quanto nos ordena. É tão verdadeira quando recorda do passado. Embora não seja um livro de estudo sobre ciências, sempre se depara diante de dados científicos, fala com a mesma autoridade com que apresenta preceitos morais. Embora muitos tenham tentado colocar a ciência contra as Escrituras, a ciência nunca conseguiu invalidar um jota ou til da Bíblia, e nunca conseguirá.
É um erro grave imaginar que os cientistas modernos podem falar com mais autoridade que as Escrituras a respeito das origens. A Bíblia relata o testemunho do próprio Deus sobre o que aconteceu no começo.
Um problema sério: muitos cristãos têm convivido tanto com estas idéias naturalistas que até procuram conciliar as Escrituras com as teorias evolucionistas. A narrativa de Gênesis caps 1 a 3 para eles é uma alegoria, um mito, um poema, “não foi bem assim” . (Intervalos do vs 1 para o vs 2, os dias não são literais, criação dos seres vivos, Adão e Eva é apenas um conto, etc).

Se os primeiros capítulos de Gênesis não são confiáveis, o resto das Escrituras também não será. Pois o resto das Escrituras está baseado num alicerce fraco.
Se Adão não é realmente ancestral de toda raça humana, a história de como o pecado entrou no mundo não faz muito sentido (isto serve de justificativa para pecar). E mais se não caímos com Adão, não podemos ser redimidos por Cristo. Porque a posição de Cristo como cabeça da raça redimida é exatamente paralela a posição de Adão como cabeça da raça decaída.
Porém, o alicerce das Escrituras não é fraco. Quanto mais compreendo o que Deus nos revelou sobre nossa origem, mais vejo claramente que o alicerce é sólido. A Bíblia apresenta um relato claro e irrefutável da origem e o cosmo. E na verdade, os dados geológicos, astronômicos e científicos podem ser facilmente conciliados com o relato bíblico.
O conflito não é entre a ciência e as Escrituras, mas entre a fé confiante do biblista e o ceticismo do naturalista.      
3) A Evolução é degradante para a humanidade
A sociedade moderna comprova este argumento. Estamos testemunhando o abandono de padrões morais, e o sentido objetivo da humanidade. Por isso vemos crimes desenfreados, vícios em drogas, perversão sexual, crescente aumento da taxa de suicídio e a epidemia de abortos são sintomas de que a vida humana está sendo desvalorizada, e estas tendências estão vinculadas à teoria evolucionista.
Se o homem é uma das espécies que evoluiu de ancestrais comuns. Não somos melhores que os animais e nem devemos pensar que somos. Se evoluímos da matéria bruta, o espiritual não é real.
O homem é um simples produto da evolução – um mero animal sem objetivo, sem propósito e nenhuma semelhança com o Criador. E se conceito de imagem e semelhança com Deus não tem validade, não temos mais dignidade do que uma ameba. E certamente não temos a autorização do Todo poderoso para dominar o resto da criação. 
Sem o senso do valor humano, como a crença natural tem pregado, é apenas uma questão de tempo antes que a sociedade se veja livre de toda limitação moral e espiritual.
“Não somos conhecidos pelo resto do universo, não devemos prestar contas para ninguém... é presunção falar de uma redenção da raça humana. Nenhuma ajuda está próxima a chegar. Seria bom se nós conseguíssemos, de alguma forma, resolver alguns de nossos problemas, mas, mesmo que consigamos ou não, seremos, no fim das contas, um pedaço esquecido da banalidade cósmica” (Car Sagan).
Tudo isto ressalta o naturalismo que elimina toda responsabilidade moral e ética e, no fim das contas, rejeita qualquer esperança para humanidade. Se não há um Criador pessoal para o qual a humanidade deva prestar contas e se a sobrevivência é o que governa a lei do universo, é ela que vai normalmente regular a consciência humana.
A Santíssima Trindade em comum acordo decidiu “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, o sopro divino trouxe a vida – por mais que o homem lute jamais conseguirá explicar isto. A complexidade das combinações genéticas, a inteligência (razão e emoção), os sentidos sensoriais com suas funções definidas, a autoridade sobre as demais coisas criadas, inclusive sobre a ciência. O ser humano foi criado de uma forma especial, maravilhosa... Onde houve uma conclusão do seu Próprio criador a seu respeito “Deus viu que tudo que havia feito é muito bom”.
4) A Evolução é uma ofensa à razão
A evolução é tão irracional quanto amoral. No lugar de Deus, o evolucionismo colocou – a sorte, o imprevisto, o acidental, a coincidência, os eventos aleatórios, etc. O acaso é o motor que muitos evolucionistas acreditam dirigir o processo evolucionista. (Rm 1. 18-32).
O naturalismo ensina que através do caos total, a matéria evoluiu para tudo que vemos hoje por mero acaso. E tudo isto acontece sem nenhum planejamento especial. Com o tempo necessário e eventos aleatórios, o evolucionista diz que “tudo é possível”. O mundo com seu ecossistema, os organismos com suas complexidades são simplesmente um resultado de um acidente. Só existia o caos e com o acaso veio uma grande explosão, e através dos fragmentos desta explosão sendo espalhados o que era caos foi ficando em ordem. É tudo uma questão de sorte, e esta sorte tem sido elevada ao Criador (quando algo explode o natural não é ir para ordem “depois nós é que somos irracionais”).
John Ankerberg e John Weldon ressaltam que a matéria, o tempo e o acaso constituem a santa trindade evolucionista. Estas três coisas são tudo o que é eterno, onipotente e juntos formam o cosmo. É dar ao acaso algo que só pertence a Deus: Glória Honra e Poder!
O acaso não é uma força o termo expressa apenas uma probabilidade matemática (ex. cara e coroa). Os evolucionistas atribuem ao acaso a capacidade de causa e determinar o que ocorre. Este conceito é irracional.
Os naturalistas olham para o universo e, apesar de todas as complexas maravilhas que encerra, concluem que ninguém o fez. Derivou-se do acaso. Aconteceu por acidente. Isto não é lógico. É absurdo.  
A idéia evolucionista não só despe o homem de dignidade e valor, mas também elimina a base de sua racionalidade. Se tudo provem do acaso, então nada pode ter um objetivo ou significado real.   

O que levaria alguém a adotar tal sistema? Por que alguém optaria por uma visão de mundo que elimina tudo o que é racional? Isto se reduz ao absoluto amor ao pecado. As pessoas querem ficar confortáveis em seu pecado, e não a modo de fazer isso sem que se elimine Deus. Livre-se de Deus e você irá apagar todo medo da conseqüência do pecado. Muitas pessoas preferiram a irracionalidade apenas para que possam viver livres da culpa e sem vergonha de seu próprio pecado.
Não há explicação viável do universo sem Deus. Maravilhas imensas e complexas não poderiam existir sem um Criador. Existe apenas uma explicação possível para isto tudo, e é o poder criativo de um Deus onisciente. Ele criou e sustenta o universo, e lhe dá significado. E sem Ele, não há basicamente nenhum sentido em nada. Sem Ele, somos deixados apenas com a noção de que tudo que surgiu do nada sem uma causa e sem qualquer razão. Sem ele, estamos presos à absurda fórmula evolucionista: Nada vezes ninguém é igual a tudo.  
Conclusão:
Por mais que achemos o evolucionismo um absurdo, muitas vezes somos influenciados pelos seus ensinamentos, pois eles estão enraizados em nossa sociedade.
Satanás, o pai da mentira, se mostrou muito criativo usando uma estratégia baseada na “razão” a fim de riscar Deus da historia. Deus é quem estipulou o padrão de certo, de verdade que conhecemos... Se riscarmos Deus do mapa – não precisamos fazer o que é certo, e nem o que é verdadeiro, pois não há um padrão.
Quando agimos com preconceito, significa que de alguma forma nos achamos melhores. Ernest Haeckel diria que somos mais evoluídos. Mas as Escrituras nos dizem que estamos em pecado. Nosso padrão é Cristo, é um padrão elevadíssimo (não porque ele evoluiu), e nós estamos nos empenhando (santificando) para alcançar a estatura da plenitude de Cristo (Ef. 4.13). 
Quando consideramos a teoria de milhares de anos como coerentes, estamos pondo em dúvida a Escritura de forma literal, dizendo que os autores enganaram seus leitores originais, e o pior que a divina inspiração também.
Dentro deste estudo procuramos demonstrar o quanto tudo o que esta teoria trouxe é uma ofensa a Deus e toda a sua criação.
Precisamos resgatar a vontade do Senhor para nossas vidas, olhar para as Escrituras como nossa história. Ou melhor, como Deus realizou através de sua soberana vontade todas as coisas para glória Dele.
 
“O meu povo se perde por falta de conhecimento...” (Oséias 4.6) Isto foi escrito há muitos anos atrás, mas é uma realidade em nossa geração. Em nossa geração não vemos grandes pensadores, homens que marcaram a história com seus escritos. Hoje temos mais acessos às ferramentas, mas temos menos conteúdo. Somos cristãos, mas vivemos como se não fossemos “bem estamos debaixo da graça”, com este argumento justificamos nossa negligência em defender o evangelho.
Deus está nos chamando para sermos diferentes, sermos profundos no meio de tanta superficialidade.
Deus está nos convocando para resgatarmos as Escrituras como única regra de Fé e Prática.

Bibliografia:
John MacArthur Jr., Criação ou Evolução,  Editora Cultura Cristã, 2004.
Erwin Lutzer, A Cruz de Hitler, Editora Vida, 2003
Adalto Lorenço: Como tudo começou, Apostila Sebarsp, 2007
Wagner de Amaral: Progresso do Pensamento Teológico (Hist/ Filos/ Teol.)
Rogério F. Souza Evolucionismo e criacionismo no Sec21, Revista Ciência Hoje
Olavo de Carvalho, Impostura Darwinista; Sociedade Origem e Destino

2 comentários:

  1. A Teoria Sintética da Evolução é a teoria mais cientificamente correcta para explicar a diversidade/complexidade biológica existente e não é a única teoria que tem como pressuposto o naturalismo, pelo que não pode ser culpada pela presença do naturalismo na mentalidade das populações. Além disso, o naturalismo é uma forma de pensar em ciência que provavelmente os cientistas naturalistas não aplicam com tanta firmeza no seu dia a dia e concordam (na sua maioria) que esta não tem aplicações morais viáveis... Além disso, a evolução por selecção natural não é um processo aleatório, mas sim uma selecção natural genética, de acordo com as caracteristicas que tornam os individuos mais aptos... Sugiro uma visita ao meu blog, que vai de encontro a este tema: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/search?updated-max=2012-06-18T09:25:00-07:00&max-results=7 comente se visitar.
    Se for uma pessoa de mente aberta, compreenderá o que quero dizer...

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  2. Excelente texto!! Vi Deus nessas palavras.

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