Naturalismo é a visão de que cada lei
e cada força operante no universo é natural, e não moral, nem espiritual,
sobrenatural. O naturalismo é inteiramente antiteista, rejeitando o conceito de
um Deus pessoal. Apesar do evolucionista dizer que se baseia em fatos
científicos – podemos dizer que se exige muita fé para aceitar seus
ensinamentos.
“O cosmo é tudo o que existe, sempre
existiu e sempre existirá” (Carl Sagan) Esta afirmação demonstra que se imputou
atributos divinos ao universo. Para Sagan o cosmo era Deus e os cientistas seus
sacerdotes. Diante da incompreensão da vastidão do universo a humanidade se
torna algo insignificante.
Vemos que pensamento evolucionista
demonstra que...
“Trocaram a
verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados,
em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Amém” (Rm 1.25).
1) A Evolução influenciou a história de uma forma demoníaca:
Hebert Spencer: com “Darwinismo Social” argumenta que a natureza determina que o mais apto sobrevive e o mais fraco perece. E esta regra se aplica também à sociedade, logo não há razão para a briga entre as classes sociais. Na verdade o processo natural evolucionista mostrara a superioridade das classes dominantes.
Com este pensamento os pobres, os
desamparados, rejeitados não têm vez. O Evangelho já nos mostra que Cristo veio
pelo motivo contrário, Jesus disse “o Espírito do Senhor está sobre mim para
pregar boas novas aos pobres... proclamar liberdade aos presos e recuperação de
vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do
Senhor” (Lc 4. 18,19) “O Filho do homem veio para buscar e salvar o que estava perdido”
(Lc 19.10). Vemos ainda Jesus valorizando crianças, mulheres, pecadores, etc.
Ernest
Haeckel:
com seus escritos influenciou o racismo (acreditava que raças africanas eram
incapazes de ter uma cultura e um desenvolvimento mental superior) e também se
originou do darwinismo.
Mas Pedro aprendeu com o Senhor e
disse “na verdade eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas” (At. 10.34)
e Paulo diz “... não há diferença entre grego e judeu, circunciso e
incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos” (Cl
3.11).
Friedrick
Nietzshe:
Toda a sua filosofia estava fundamentada na doutrina do evolucionismo. Nietzshe
era hostil à religião, em especial ao cristianismo. A essência cristã
apresentava tudo o que Nietzshe odiava, ele acreditava que os ensinamentos
cristãos exaltavam a fraqueza humana, os valores como humildade, misericórdia
modéstia, a mansidão, a compaixão pelos mais fracos e a ajuda ao próximo eram
prejudiciais ao desenvolvimento da raça humana. Para ele só existiam dois tipos
de pessoas: a classe dos “senhores”, a minoria dominante, iluminada; e a dos
“escravos”. E a única esperança para os homens seria quando a classe dos
senhores evoluísse para a raça de “super - homens” livres de costumes religiosos,
que tomaria o poder e levaria a humanidade para o próximo estágio de sua
evolução.
Realmente os ensinos de Jesus são
muito diferentes, no sermão do monte, Jesus fala “como são felizes” os pobres
de espírito, os que choram, os humildes, os misericordiosos. E ainda disse “se
alguém te ferir na face direita ofereça-lhe também a outra... se alguém o
forçar a caminhar com ele uma milha ande com ele duas”.
Hitller: Esta
filosofia de Nietsche foi o fundamento para o movimento nazista na Alemanha,
Hitler acreditava que a raça ariana era esta raça de “super-homens”, a mais
evoluída e para provar isto comparou o crânio dos judeus com os dos alemães
(mostrando que o crânio do judeu ainda era mais parecido com o do macaco).
Então usou de toda a brutalidade que conhecemos (ex. Holocausto) para que a raça
ariana dominasse o mundo. Esta foi uma tentativa demoníaca de acabar com o povo
de Deus, podemos dizer que foi uma amostra grátis do anticristo.
A evolução foi concebida a fim de
eliminar o Deus criador e com isso excluir o Legislador. Ao aceitar a evolução
a sociedade moderna pretende eliminar a moralidade, a responsabilidade e a
culpa. A sociedade adotou a evolução com tanto entusiasmo porque as pessoas
imaginam que isto elimina o Juiz e as deixa livres para fazer o que quiserem
sem culpa nem conseqüências.
2)
A Evolução é contrária à verdade que Deus revelou.
As Escrituras dizem que tudo foi
criado por Deus, mas segundo a evolução “o homem criou Deus, e não vice-versa”.
E o objetivo maior dos evolucionistas é eliminar a fé em Deus e junto acabar
com a responsabilidade moral.
Os evolucionistas dizem que são
guiados pela ciência, enquanto os criacionistas são guiados pela fé. Mas quando
entendemos um pouco de ciência vemos que ela lida com o que pode ser observado
e reproduzido e experimentado, a origem da vida não pode ser
observada nem reproduzida por experimentação. Por definição, então, a
verdadeira ciência não pode nos fornecer nenhuma informação, qualquer que seja,
sobre de onde viemos ou como chegamos aqui. Logo a crença na teoria da evolução
exige muita fé.
A Bíblia fala com absoluta autoridade.
É tão inquestionável quando nos instrui quanto nos ordena. É tão verdadeira
quando recorda do passado. Embora não seja um livro de estudo sobre ciências,
sempre se depara diante de dados científicos, fala com a mesma autoridade com
que apresenta preceitos morais. Embora muitos tenham tentado colocar a ciência
contra as Escrituras, a ciência nunca conseguiu invalidar um jota ou til da
Bíblia, e nunca conseguirá.
É um erro grave imaginar que os
cientistas modernos podem falar com mais autoridade que as Escrituras a
respeito das origens. A Bíblia relata o testemunho do próprio Deus sobre o que
aconteceu no começo.
Um problema sério: muitos cristãos têm
convivido tanto com estas idéias naturalistas que até procuram conciliar as
Escrituras com as teorias evolucionistas. A narrativa de Gênesis caps 1 a 3
para eles é uma alegoria, um mito, um poema, “não foi bem assim” . (Intervalos
do vs 1 para o vs 2, os dias não são literais, criação dos seres vivos, Adão e
Eva é apenas um conto, etc).
Se os primeiros capítulos de Gênesis
não são confiáveis, o resto das Escrituras também não será. Pois o resto das
Escrituras está baseado num alicerce fraco.
Se Adão não é realmente ancestral de
toda raça humana, a história de como o pecado entrou no mundo não faz muito
sentido (isto serve de justificativa para pecar). E mais se não caímos com
Adão, não podemos ser redimidos por Cristo. Porque a posição de Cristo como
cabeça da raça redimida é exatamente paralela a posição de Adão como cabeça da
raça decaída.
Porém, o alicerce das Escrituras não é
fraco. Quanto mais compreendo o que Deus nos revelou sobre nossa origem, mais vejo
claramente que o alicerce é sólido. A Bíblia apresenta um relato claro e
irrefutável da origem e o cosmo. E na verdade, os dados geológicos,
astronômicos e científicos podem ser facilmente conciliados com o relato
bíblico.
O conflito não é entre a ciência e as
Escrituras, mas entre a fé confiante do biblista e o ceticismo do naturalista.
3) A Evolução é degradante para a
humanidade
A sociedade moderna comprova este
argumento. Estamos testemunhando o abandono de padrões morais, e o sentido
objetivo da humanidade. Por isso vemos crimes desenfreados, vícios em drogas,
perversão sexual, crescente aumento da taxa de suicídio e a epidemia de abortos
são sintomas de que a vida humana está sendo desvalorizada, e estas tendências
estão vinculadas à teoria evolucionista.
Se o homem é uma das espécies que
evoluiu de ancestrais comuns. Não somos melhores que os animais e nem devemos
pensar que somos. Se evoluímos da matéria bruta, o espiritual não é real.
O homem é um simples produto da
evolução – um mero animal sem objetivo, sem propósito e nenhuma semelhança com o
Criador. E se conceito de imagem e semelhança com Deus não tem validade, não
temos mais dignidade do que uma ameba. E certamente não temos a autorização do
Todo poderoso para dominar o resto da criação.
Sem o senso do valor humano, como a
crença natural tem pregado, é apenas uma questão de tempo antes que a sociedade
se veja livre de toda limitação moral e espiritual.
“Não somos conhecidos pelo resto do
universo, não devemos prestar contas para ninguém... é presunção falar de uma
redenção da raça humana. Nenhuma ajuda está próxima a chegar. Seria bom se nós
conseguíssemos, de alguma forma, resolver alguns de nossos problemas, mas,
mesmo que consigamos ou não, seremos, no fim das contas, um pedaço esquecido da
banalidade cósmica” (Car Sagan).
Tudo isto ressalta o naturalismo que
elimina toda responsabilidade moral e ética e, no fim das contas, rejeita
qualquer esperança para humanidade. Se não há um Criador pessoal para o qual a
humanidade deva prestar contas e se a sobrevivência é o que governa a lei do universo,
é ela que vai normalmente regular a consciência humana.
A Santíssima
Trindade em comum acordo decidiu “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”,
o sopro divino trouxe a vida – por mais que o homem lute jamais conseguirá
explicar isto. A complexidade das combinações genéticas, a inteligência (razão
e emoção), os sentidos sensoriais com suas funções definidas, a autoridade
sobre as demais coisas criadas, inclusive sobre a ciência. O ser humano foi
criado de uma forma especial, maravilhosa... Onde houve uma conclusão do seu
Próprio criador a seu respeito “Deus viu que tudo que havia feito é muito bom”.
4) A Evolução é uma ofensa à razão
A evolução é tão irracional quanto
amoral. No lugar de Deus, o evolucionismo colocou – a sorte, o imprevisto, o
acidental, a coincidência, os eventos aleatórios, etc. O acaso é o motor que
muitos evolucionistas acreditam dirigir o processo evolucionista. (Rm 1.
18-32).
O naturalismo ensina que através do
caos total, a matéria evoluiu para tudo que vemos hoje por mero acaso. E tudo
isto acontece sem nenhum planejamento especial. Com o tempo necessário e
eventos aleatórios, o evolucionista diz que “tudo é possível”. O mundo com seu
ecossistema, os organismos com suas complexidades são simplesmente um resultado
de um acidente. Só existia o caos e com o acaso veio uma grande explosão, e
através dos fragmentos desta explosão sendo espalhados o que era caos foi
ficando em ordem. É tudo uma questão de sorte, e esta sorte tem sido elevada ao
Criador (quando algo explode o natural não é ir para ordem “depois nós é que
somos irracionais”).
John Ankerberg e John Weldon ressaltam
que a matéria, o tempo e o acaso constituem a santa trindade evolucionista.
Estas três coisas são tudo o que é eterno, onipotente e juntos formam o cosmo.
É dar ao acaso algo que só pertence a Deus: Glória Honra e Poder!
O acaso não é uma força o termo
expressa apenas uma probabilidade matemática (ex. cara e coroa). Os
evolucionistas atribuem ao acaso a capacidade de causa e determinar o que
ocorre. Este conceito é irracional.
Os naturalistas olham para o universo
e, apesar de todas as complexas maravilhas que encerra, concluem que ninguém o
fez. Derivou-se do acaso. Aconteceu por acidente. Isto não é lógico. É absurdo.
A idéia evolucionista não só despe o
homem de dignidade e valor, mas também elimina a base de sua racionalidade. Se
tudo provem do acaso, então nada pode ter um objetivo ou significado real.
O que levaria alguém a adotar tal
sistema? Por que alguém optaria por uma visão de mundo que elimina tudo o que é
racional? Isto se reduz ao absoluto amor ao pecado. As pessoas querem ficar
confortáveis em seu pecado, e não a modo de fazer isso sem que se elimine Deus.
Livre-se de Deus e você irá apagar todo medo da conseqüência do pecado. Muitas
pessoas preferiram a irracionalidade apenas para que possam viver livres da
culpa e sem vergonha de seu próprio pecado.
Não há explicação viável do universo
sem Deus. Maravilhas imensas e complexas não poderiam existir sem um Criador.
Existe apenas uma explicação possível para isto tudo, e é o poder criativo de
um Deus onisciente. Ele criou e sustenta o universo, e lhe dá significado. E
sem Ele, não há basicamente nenhum sentido em nada. Sem Ele, somos deixados
apenas com a noção de que tudo que surgiu do nada sem uma causa e sem qualquer
razão. Sem ele, estamos presos à absurda fórmula evolucionista: Nada vezes ninguém é igual a tudo.
Conclusão:
Por mais que achemos o evolucionismo
um absurdo, muitas vezes somos influenciados pelos seus ensinamentos, pois eles
estão enraizados em nossa sociedade.
Satanás, o pai da mentira, se mostrou
muito criativo usando uma estratégia baseada na “razão” a fim de riscar Deus da
historia. Deus é quem estipulou o padrão de certo, de verdade que conhecemos...
Se riscarmos Deus do mapa – não precisamos fazer o que é certo, e nem o que é
verdadeiro, pois não há um padrão.
Quando agimos com preconceito,
significa que de alguma forma nos achamos melhores. Ernest Haeckel diria que somos mais evoluídos. Mas as Escrituras nos dizem que estamos em pecado. Nosso padrão é
Cristo, é um padrão elevadíssimo (não porque ele evoluiu), e nós estamos nos
empenhando (santificando) para alcançar a estatura da plenitude de Cristo (Ef.
4.13).
Quando consideramos a teoria de
milhares de anos como coerentes, estamos pondo em dúvida a Escritura de forma
literal, dizendo que os autores enganaram seus leitores originais, e o pior que
a divina inspiração também.
Dentro deste estudo procuramos
demonstrar o quanto tudo o que esta teoria trouxe é uma ofensa a Deus e toda a
sua criação.
Precisamos resgatar a vontade do
Senhor para nossas vidas, olhar para as Escrituras como nossa história. Ou
melhor, como Deus realizou através de sua soberana vontade todas as coisas para
glória Dele.
“O meu povo se perde por falta de
conhecimento...” (Oséias 4.6) Isto foi escrito há muitos anos atrás, mas é uma
realidade em nossa geração. Em nossa geração não vemos grandes pensadores,
homens que marcaram a história com seus escritos. Hoje temos mais acessos às
ferramentas, mas temos menos conteúdo. Somos cristãos, mas vivemos como se não
fossemos “bem estamos debaixo da graça”, com este argumento justificamos nossa
negligência em defender o evangelho.
Deus está nos chamando para sermos
diferentes, sermos profundos no meio de tanta superficialidade.
Deus está nos convocando para
resgatarmos as Escrituras como única regra de Fé e Prática.
Bibliografia:
John
MacArthur Jr., Criação
ou Evolução, Editora Cultura Cristã, 2004.
Erwin
Lutzer, A Cruz de Hitler, Editora Vida, 2003
Adalto
Lorenço: Como tudo começou, Apostila Sebarsp, 2007
Wagner
de Amaral: Progresso do Pensamento Teológico (Hist/ Filos/ Teol.)
Rogério
F. Souza Evolucionismo e criacionismo no Sec21, Revista Ciência Hoje
Olavo
de Carvalho, Impostura Darwinista; Sociedade Origem e Destino
A Teoria Sintética da Evolução é a teoria mais cientificamente correcta para explicar a diversidade/complexidade biológica existente e não é a única teoria que tem como pressuposto o naturalismo, pelo que não pode ser culpada pela presença do naturalismo na mentalidade das populações. Além disso, o naturalismo é uma forma de pensar em ciência que provavelmente os cientistas naturalistas não aplicam com tanta firmeza no seu dia a dia e concordam (na sua maioria) que esta não tem aplicações morais viáveis... Além disso, a evolução por selecção natural não é um processo aleatório, mas sim uma selecção natural genética, de acordo com as caracteristicas que tornam os individuos mais aptos... Sugiro uma visita ao meu blog, que vai de encontro a este tema: http://allthatmattersmaddy32.blogspot.pt/search?updated-max=2012-06-18T09:25:00-07:00&max-results=7 comente se visitar.
ResponderExcluirSe for uma pessoa de mente aberta, compreenderá o que quero dizer...
Excelente texto!! Vi Deus nessas palavras.
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